terça-feira, 28 de dezembro de 2010

O que era não é mais.

Pensei mais do que podia. E me senti presa, limitada. E livre, livre. Presa. Como uma ave numa gaiola aberta.
Meu coração falou mais alto, e quase saiu pela boca. Na verdade, acho que saiu. Hoje não sei bem o que sinto. Ora um lamento, ora um consolo, ora... NADA!
Tudo que pensei que fosse não é mais. Tudo que queria que fosse, mentira, ilusão da minha cabeça tola. Queria pisar mais firme, e voar menos. Não, não. Talvez queria voar o mais longe possível, mas com os meus pés firmes no chão. Meus olhos não veem mais, estão perdidos por aí. Queria enxergar, mas fiquei cega. Não vi mais com o coração, apenas pensei demais. E já não sentia o que via, nem mais meu coração, murchou. Mas o vazio se preencheu. Hoje sou mais eu!

Constante a pensar. O coração a bater num ritmo inconstante. E os meus olhos? Não sei onde estão. Mas sei que ainda hei de encontrá-los por aí.

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