sexta-feira, 10 de maio de 2013

Leviana

Ao recebê-lo, cordialidade. Ao manter e tê-lo, austeridade.
Leviana. Imatura.

O corpo ainda tem sede de ti ter, vaidade.
Mas sem controle de mim, inconsequência.
Imatura. Leviana.

Há.

Há consciência, apesar dos surtos.
Há coração, apesar de tanta desilusão e acidez.
Há corpo e alma, mesmo cansados.
Há um ser humano(!) com seus pesares, exageros, e seu pulsar que fala (muitas vezes) mais que o pensar.

Há esperança, apesar de tudo e todos.
Há esperança, mesmo quando se comete os mesmos atos imaturos, insanos.
Há esperança de ser diferente e de agir diferente.

Há esperança de se reconstituir.
Há esperança! Há esperança. Há.

Há?