segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Trecho: Paulinho da Viola

Pra que mentir
Tanto assim 
Se tu sabes que eu já sei
Que tu não gostas de mim?!
Se tu sabes que eu te quero 
Apesar de ser traído
Pelo teu ódio sincero
Ou por teu amor fingido?!

Paulinho da Viola, música "Pra que mentir?!"

sábado, 13 de outubro de 2012

terça-feira, 9 de outubro de 2012

ar de barraqueira

Quem diria que a pessoa que mais condenava gritarias, escândalos, extravagâncias, brigas violentas, hoje estaria fazendo-as, até pior das que já havia visto e escutado? E não de maneira cega, sem pensar nas consequências - até se pensa, mas com cabeça quente e coração amargurado. Quisera que tudo pudesse ser apagado/ esquecido assim de uma hora para outra. Porém depois de tê-los feito, só o passar dos dias, semanas, meses e anos para que o transtorno causado seja ao menos 'esfriado', e transformado como um péssimo ato, sem mais tanto valor ou dor.
Há uma aflição nos sentimentos, considerações, respeito, e tudo aquilo que se tem e que precisa para a permanência e evolução de uma relação, além do ar de "o que estão pensando?". Confiança perdida. Sentimentos desgastados. Energias desperdiçadas.
E ao pensar com calma e cabeça no lugar, 'perturba' a ideia de pedir desculpas (um meio sempre eficiente, quando sincero, porém quando pedido assim sem tantos argumentos ou no calor da emoção, soa apenas como falsidade) e tentar levar como se nada tivesse acontecido ou fingir que já está numa boa, (ah!) assim como o tal "me dê uma chance para que tudo seja diferente", e na verdade, ser bem pior, e terem consequências ainda mais terríveis.
Querer que explicações sejam justificativas, e que elas tenham razão, não faz mais sentido, nunca fez. É, tem coisas que só o tempo, mesmo. Até porque explicá-las como consequências de outros atos e um "sofrimento" contido e amargurado, não as amenizam, e sendo franca, não justifica.
O meu papel também não é dizer aqui se foi certo ou errado, se faz sentido, nem me redimir, mas sim de repensar tudo que aconteceu nestes últimos dias, meses, e dar um ponto final para poder recomeçar, para poder me recuperar, me renovar. E cultivar o melhor que posso oferecer às pessoas que realmente quero ao meu lado.


Agora não posso negar que ainda estou chorosa com tudo, não mais pelo o que senti, mas pela forma como agi. E sendo ainda mais franca, por ter chegado onde cheguei. Não quero isso mais!